Até quando as investidas repetidas
os cavalos de tróia
as janelas partidas
as raparigas violadas,
as noites de guarida
Até quando as posses cerimoniosas
que iludem o justo
enaltecem o furto
conseguem o estupro
o rasgar da tranquilidade,
cavando mentiras
sepultando angústias
tornando a multiplicação dos pães
num negrume de trevas obscuras
Até quando as invasões bárbaras
os curiosos nos carros
o moreno do ouriço
encostado ao contentor do lixo
os mails roubados
os assaltos doentes
os virtuosos dementes
Até quando a sangria infligida
os cortes profundos
as lanças, as pedras, as câmaras
o casal dançarino
os óculos com tudo
as escutas do silêncio
o vento entranhado nas portas
o frio
a perseguição
o assalto diário ao cerne ausente
Até quando as mensagens obscuras
o deletério do mandante
a indiferença dos que venderam a alma
a dança em redor do corpo inerte
a afasia do epigrama simbolístico
a raíz ceifada à gadanha
regozijando o achaque e o remoque
como uma bem-aventurança
súplica enaltecida
os cavalos de tróia
as janelas partidas
as raparigas violadas,
as noites de guarida
Até quando as posses cerimoniosas
que iludem o justo
enaltecem o furto
conseguem o estupro
o rasgar da tranquilidade,
cavando mentiras
sepultando angústias
tornando a multiplicação dos pães
num negrume de trevas obscuras
Até quando as invasões bárbaras
os curiosos nos carros
o moreno do ouriço
encostado ao contentor do lixo
os mails roubados
os assaltos doentes
os virtuosos dementes
Até quando a sangria infligida
os cortes profundos
as lanças, as pedras, as câmaras
o casal dançarino
os óculos com tudo
as escutas do silêncio
o vento entranhado nas portas
o frio
a perseguição
o assalto diário ao cerne ausente
Até quando as mensagens obscuras
o deletério do mandante
a indiferença dos que venderam a alma
a dança em redor do corpo inerte
a afasia do epigrama simbolístico
a raíz ceifada à gadanha
regozijando o achaque e o remoque
como uma bem-aventurança
súplica enaltecida
alimentada pelos adoradores
da Besta maldita
CRV©2018
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