rompemos a atmosfera
com estrondosos ramos verdejantes em flor
fomos sempre dois
a trilhar todas as pedras
o amor que corre
por entre as palavras ternas
trás na aragem as mãos de Deus
envolto na rugosidade do tempo
reside no tempo
e na mão segura que nos acompanha
o exílio voluntário
resgatou-nos de águas turbulentas
quando os abraços são doces
e o aconchego ressuscita a esperança
sobrevoa tormentas e tempestades
traça a rota do amor puro, perfeito
nus escora
entre gotas de orvalho e os aromas da primavera
Desenha uma história em cada ramo
um filho em cada flor
epifanias transfiguradas em Deus omnipresente
CRV©2020
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